Amor na primeira Pessoa
Múltiplas façanhas,
O anel em conjunção com Órion,
A geografia sendo mapeada em ósculos,
O ventre pequeno, a luz da princesa
Incidindo em ti, comunhão!
Há um doce mistério
Em cada constelação, tu és vibrante, atenuante,
O relevo instigante descoberto em manhas,
O toque sutil do lábio, a bucolidade do instante,
Reverenciando o ardor, ebulição!
Pelo horizonte,
A calmaria revela-se ao teor do verso,
A trama dos gestos diagramando desejos,
O gemido sublime, o gole emocionado,
Abrindo uma janela para a paixão!
Velas incandescentes,
O navegar melancólico mesclando atitudes,
O veio do êxtase duetando a cumplicidade,
No trejeito do colo, a transmutação do sentimento,
O verbo na primeira pessoa, conjugação!
Auber Fioravante Júnior
19/10/2009
Porto Alegre - RS