NAPOLEÃO
Violão inconformou
navalha na lágrima
o mesmo olhar
não cabe em duas faces
O castelo de areia
esconde o baú
repleto dos sonhos
cujo entendimento dói
A noite desperta o homem
da paz que só o cemitério traz,
de agora em diante cada passo
é uma página confessando crimes
Abandonado pela misericórdia
o que pode o amor numa alma
jogada nos precipícios da Beleza,
como o Napoleão descrente - na loucura e no vício?