No silencio sinto saudades, do que não vivi...
De tudo que perdi no tempo, nas águas e no vento frio.
Saudades misturadas aos  sonhos e fantasias, de uma vida inteira de solidão.
E mesmo que viesse agora, como saberia reconhecer,
não vejo nada alem da nostalgia, matizada em cinza e sépia.

Compondo um estranho mosaico, poeiras e pedrinhas da infancia, conchas e tintas sombreadas, sons e poesias da juventude.
Verdades e mentiras,segredos de adultos.
Becos escuros.
Caixas fechadas, laços de prata
Portas trancadas, noites escuras
O pranto suave calei baixinho,  na canção que fala do mar e pontes.
Barcas atravessam o horizonte, a direção do meu destino.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 21/10/2009
Reeditado em 05/09/2018
Código do texto: T1878648
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