Amo ao Eterno

Poesia inspirada no Salmo 116

Amo ao Redentor, pois a minha voz ouviu,

Atentou à minha súplica e ao meu clamor,

Seus ouvidos para mim os atraiu,

Portanto, amo ao meu Criador.

Invocá-lo-ei enquanto viver,

Pois, quando me encontrei em aperto,

Quando cordéis de morte cercavam o meu ser,

E do inferno angústias se me apoderavam do peito,

Clamei: "Ó, Eterno, livra a minha alma!"

Somente Ele me fez transbordar de doce calma.

É todo misericórdia o grande D'us,

Com justiça e retidão o HaShem nos conduz.

Jamais escondeu a Sua piedade dos filhos Seus.

"Filho, em livrar-te -diz- Eu me dispus".

Oh! quanto te fez bem, minh'alma, o Redentor!

Volta, agora, ao teu repousar,

Pois da morte, te livrou Seu favor,

De queda os teus fracos pés cairem,

E dos teus olhos fria lágrima rolar.

*****

Por todo o bem que me tens feito

Que posso dar-Te, ó Criador?

Invocarei o Teu Nome, com grande efeito,

Pagarei os meus votos, em Teu louvor.

Porquanto soltaste-me as ataduras,

Que eu possa invocar-Te, perante o povo;

Para tanto, com Tua graça, dos lábios, impurezas removo:

Te agrades que deles saiam louvores de palavras puras.

Paulo Kol
Enviado por Paulo Kol em 20/10/2009
Reeditado em 07/01/2011
Código do texto: T1877966
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