Amo ao Eterno
Poesia inspirada no Salmo 116
Amo ao Redentor, pois a minha voz ouviu,
Atentou à minha súplica e ao meu clamor,
Seus ouvidos para mim os atraiu,
Portanto, amo ao meu Criador.
Invocá-lo-ei enquanto viver,
Pois, quando me encontrei em aperto,
Quando cordéis de morte cercavam o meu ser,
E do inferno angústias se me apoderavam do peito,
Clamei: "Ó, Eterno, livra a minha alma!"
Somente Ele me fez transbordar de doce calma.
É todo misericórdia o grande D'us,
Com justiça e retidão o HaShem nos conduz.
Jamais escondeu a Sua piedade dos filhos Seus.
"Filho, em livrar-te -diz- Eu me dispus".
Oh! quanto te fez bem, minh'alma, o Redentor!
Volta, agora, ao teu repousar,
Pois da morte, te livrou Seu favor,
De queda os teus fracos pés cairem,
E dos teus olhos fria lágrima rolar.
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Por todo o bem que me tens feito
Que posso dar-Te, ó Criador?
Invocarei o Teu Nome, com grande efeito,
Pagarei os meus votos, em Teu louvor.
Porquanto soltaste-me as ataduras,
Que eu possa invocar-Te, perante o povo;
Para tanto, com Tua graça, dos lábios, impurezas removo:
Te agrades que deles saiam louvores de palavras puras.