Branco Pássaro


Quando chegares não esvaneça
O coração traz inocência acesa
Um amor que dói como doença
No enleio de acabar essa tristeza

Aspira à fragrância da flor de seda
Colhida orvalhada exalando altiva
Acalma o mar de ondas tempestivas
No templo sem Deus liberte a alma cativa

Tira essa angústia, a dor da partida
Começa a amar para então sorrir
Hão de querer-te a pulsar em vida
Branco pássaro! Assim verá aonde ir


15/10/09
São Paulo - SP