Olhos Verdes Submersos
Ainda na boca, o gosto de café
E nas narinas o teu perfume
No coração, além da dor, uma ponta de fé
E aquele algo mais de saudade e ciúme
Pétalas de rosas no chão
E uma dúvida entre a porta aberta
E os nossos sonhos em vão
Será que estás certa?
Vou voando entre os mais dispersos pensamentos
Até respirar a fumaça do teu carro
Também voando entre os tormentos
Do tão presente passado
Teus olhos verdes submersos
Em lágrimas salgadas de indecisão
Em teu pensar, meus versos!
Eu teu viver, solidão!
E é assim que nos amamos
Entre passos falsos e abraços apertados
E é assim que tu percebes enfim
Que ninguém és sem mim!
Enquanto isso eu espero você dar sinal de vida...
E pedir meu melhor beijo de novo!