A PRINCESA QUE DEITAVA LÁGRIMAS DE OURO

Minha linda, desculpa, mas este poema é um misto de amor com amizade…

A PRINCESA QUE DEITAVA LÁGRIMAS DE OURO

Conheci um dia no tempo infinito

O maior de todos os tesouros:

A princesa que deitava lágrimas de ouro

O seu coração

Tinha o tamanho do Universo

As suas palavras

Saíam da sua boca em verso

A sabedoria

Adivinhava-se no brilho do seu olhar

O brilho mais intenso

Que tive o privilégio de escutar

Sentimentos eternos

Brotavam no fundo do seu ser

Pedaços de eternidade

Que alimentavam qualquer crer

Dona de uma herança sem tamanho

Que parte era a honestidade

Sendo a outra

A sua imensa bondade

Mas só na sua torre

Chorava por um amor perdido

E lamentava ter-se a ele entregado

Para depois

Reparar que o seu ser fora abandonado

Ela era a maior de todas as injustiças

De como alguém como Ela

Vira todo o seu sonho cremado

Até não existirem nada mais do que cinzas

Do paraíso amado

E foi na dor dela

Que a encontrei

E que por ela me apaixonei

Ficando até ao Invisível

A ver

O meu próprio impossível

Mas grato aos céus

Porque senti que um dia, um dia

Os seus divinos sonhos

Também foram os meus

E por isso nessa utopia

Fui o homem mais feliz

Que um dia existiu

A apenas olhar para Ela

Sei que a minha vida

Todo o sofrimento

Para alguma coisa valeu

A princesa que deitava lágrimas de ouro