LEMBRANÇAS...
Acena o tempo
o fim da cena.
O vento sopra
pensamentos
e imagens,
para bem distante
do palco da vida;
voam palavras
para além do horizonte...
No coração,
agitam-se momentos,
sentimentos e tormentos...
Na alma, a viagem...
Saudades do que
não foi dito
na voz que se fez
silenciada...
Mergulho na escuridão
da noite,
imersa em lembranças.
Vagueio na imensidão
do mundo,
tudo tão abstrato!
Talvez os elos sejam
um contrato,
um simples ato
e a existência,
um átomo...
Quem sabe,
uma passagem,
um entrelace...
Já nem sei,
pois de tanto pensar,
cansei...
Ando meio
perdida,
olhos sem visão,
cegos e incertos
de tanto olhar,
tentando desvendar véus
e tocar o infinito
deste meu pequeno ser,
finito...
04/12/2006
Acena o tempo
o fim da cena.
O vento sopra
pensamentos
e imagens,
para bem distante
do palco da vida;
voam palavras
para além do horizonte...
No coração,
agitam-se momentos,
sentimentos e tormentos...
Na alma, a viagem...
Saudades do que
não foi dito
na voz que se fez
silenciada...
Mergulho na escuridão
da noite,
imersa em lembranças.
Vagueio na imensidão
do mundo,
tudo tão abstrato!
Talvez os elos sejam
um contrato,
um simples ato
e a existência,
um átomo...
Quem sabe,
uma passagem,
um entrelace...
Já nem sei,
pois de tanto pensar,
cansei...
Ando meio
perdida,
olhos sem visão,
cegos e incertos
de tanto olhar,
tentando desvendar véus
e tocar o infinito
deste meu pequeno ser,
finito...
04/12/2006