Confusa
Instantes muda passo
O olhar perdido
A desejar teu beijo
No pensamento
Por que a razão
Tanto requer
Um gesto teu...
... Não há notícias de ti.
Portanto derivo meu pensar
Calmo e leal
Mirando o amanhã
Que se encontra
Num hálito sonhado
Por meu caminho.
(Estou sozinha!...)
Recosto-me à janela
Como uma sombra
Tranquila e serena
Esperando o caminhar das luzes
Para mudar de direção.
Lisonjeia-me o ventre
Esse querer de ti
Acendendo-me à boca
Mas antes de palpitar
Nos lábios o tão esperado
Beijo de amor
Treme meu coração
No recôncavo
Confuso
De minha razão!