O essencial é invisível...
Não se toca, mas se sente
Que se busca na essência de tudo
no encontro da realidade
nas revoluções do mundo
Na palavra da verdade...
Que está aqui e aí
nas entranhas da terra
nas ribeiras, algibeiras
Nas florestas,
No canto do uirapuru
Nas danças indígenas do Xingú
Nos campos, vales...
Está em cada passo
em cada gesto
em cada sorriso
em cada abraço...
Abstrato, alma impregna
é divina essência
não se apaga
é chama eterna...
A acender a pira das paixões
Nos olímpicos corações
E bate, e clama
e vem enfim, liberta...
No teu canto,na minha voz
para cantarmos a um só tom,
Melodia de casca de noz
No indecifrável som...
Do AMOR e da flor
Se faz quimera, alquimia
E tudo o mais
e nada a menos...
AjAraújo, o poeta humanista, escrita no Inverno, 1979.
Refolheando Saint Exupery (O Pequeno Príncipe).