Na platéia do amor...

A dor chora,

Na enxurrada

Das incertezas

Que acordam

Os meus medos;

Choro abundantemente,

Abraçada com a esperança;

Afago os sonhos e

Neles recomponho

A canção que toca a alma

Num bailado imaginário,

Onde reponho as energias

Na doce magia de sonhar

No palco invisível, onde

Invento e reinvento-me sempre;

Na platéia do amor

Com aplausos do coração.

Marisa de Medeiros