DOCE MEL...
O que sai da tua boca
Nunca será amargo fel
Mesmo estando louca...
Doçura pouca escorre
Numa elegância que socorre
Até quando sentes dores
No maior dos teus horrores
Só percebo em ti esplendores
Da vivência de mil amores
Imagino se fosses cascavel
Nem veneno possuiria
Das palavras de tua lavra
Que deslizam no papel
Como teu próprio nome
Que se chama ‘MELL’
É favo de suave delicadeza
De profundidade invejável
A acariciar o nosso olhar
Sobre o que queres és natural
Dizer em essência... Genial!
Feliz descoberta estar contigo
E beber do teu mago sumo
Vou navegar na tua seiva...
Quero saborear da tua uva
Menina intensa e bela Eva
O paraíso te espera em festa
Para saborear comigo a natureza
A vida, o amor e toda sua beleza.
Hildebrando Menezes