Amor, Paradoxo Doentio.
Do ócio, um despertar,
O amor surge como uma flecha,
Atingindo de alvo um peito,
incrédulo,
Sem refúgio pela dor misteriosa,
Que faz o coração palpitar...
O amor,
Paradoxo dos sentidos,
Sinestésico...
Sensações que mudam de cores se fosse visível,
Que possui aromas e formas,
Soando nas mãos de um maestro,
Uma orquestra audível,
Sem regras ou normas...
Se fosse o amor o pior sentimento,
Queria viver arruinado,
Viver na angústia e sentir constantemente essa dor,
E dizer que amo aos prantos,
Na face só ódio e rancor,
Pra sempre permanecer ao seu lado.
Deste paradoxo,
O amor é bipolar,
De injúrias e sorrisos,
Brigas e mimos...
Todos conhecem o amor,
Alguns se remediam demais,
Se é o amor um câncer...
Estou em estágio terminal.