PERDIDO NO INFINITO

Perdido no Infinito

A chuva bate fina no telhado

Mesmo assim molha toda a cidade

A madrugada chega cruel em solidão

E por compasso das horas tudo é maldade

Eu conto os pingos de chuva

Esperando o fim um dia chegar

Se existe um impulso para os raios

Tenho certeza que algum dia irá acertar

O machucado coração que espera

Pela distancia que o amor foi morar

E agora não entende mais nada

Nem porque essa dor não quer parar

A chuva cai como lagrima

Lavando o corpo e a alma

Nada por aqui me diz o caminho

Nada mais me acalma

Insistente o silencio quebrado

Pela chegada da desilusão

Do sorriso que foi maltratado

Por ela ter ido embora

Levando meus planos e minha razão.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 11/10/2009
Código do texto: T1860061
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