A PRAIA DESERTA
A PRAIA
Vi a praia
e a praia
me sentiu.
Chegaram noticias
frescas
do caribe
e por lá não nuevava
ou será nevasca.
Um ronco cortou-me
o intimo e
trovejou meu coração.
O ipê rosa bailava
ao som da brisa
infernal da primavania
será primavera
ou vanusca? .
Dez mil watts
sob meus pés trituraram-me
os sonhos
com teus beijos.
“Porque não me falas
de amores,
mas apenas de dividas?”
me indagava a sombra
da bailarina.