Uma Presa e a Leoa.
Ela mordisca meus pés.
Eu estou deitado,
Paralisado.
A mercê desta predadora.
Sobe por minhas pernas,
Passa por meus joelhos.
Que não tremem,
Estranhamente gosto,
Devo estar enfeitiçado.
Vem mordendo outras partes
E as partes.
Diverte-se com meu sofrimento,
Brinca com sua presa.
Passa por minha barriga,
Ouve meu coração.
Chega a meu pescoço.
De onde suor frio escorre.
Aguardo o golpe fatal.
Ela avalia minha jugular
E se aproxima.
Para uma última mordida.
Mas com um beijo quente
Sou uma vez mais poupado.
Ela volta para meu peito,
Para dormir tranqüila.
Amanhã vai acordar,
E lutar novamente.
Por ela,
Por mim, Por nós.
A minha Leoa.