SEMENTE DO AMOR
Essas mãos que te tocam
Aprenderam a suavidade,
A despertar-te a vontade
E o desejo que os sonhos evocam.
Este toque foi aprimorado
Na perfeição do teu corpo lasso,
Abrindo ao prazer todo o espaço
A ser, por mim, ocupado.
Teus caminhos foram descobertos,
A provocar reações de ardor;
Exercendo a doce arte do amor,
Recebo-te de braços abertos.
Gerando as ondas que te percorrem,
Descubro, de ti, cada uma vontade,
Movendo-te rumo ao que há de
Mais puro - e mil delícias acorrem.
Deixando que a paixão nos tome,
Toco-te a alma com meus dedos,
A descobrir os muitos segredos
Que abrigas, na volúpia que nos consome.
Sabes que te amo inteiramente,
No curso natural da mútua entrega,
Que, a plenitude do prazer, não nos nega,
Qual plantasse, do amor, a semente.
Obrigado, Maria Helena, pela linda interação.
Eu cantarei de amor tão fortemente,
com tal celeuma e com tamanhos brados...
E esta canção é mais que vida!
(Maria Helena Sleutjes)
Obrigado, Orquídea, pela belíssima interação.
Desse intenso amor
Esta semente germinará
E assim vou te amar
Tal qual uma flor a brotar
Exalando o perfume da minha pele
Inebriado os teus sentidos
E os teus desejos mais perdidos
Neste amor por fim, serão vividos...
(Orquídea azul)
Obrigado, Cassia, por tão bela interação.
Sementes plantadas,
pelas delicias de mãos que se tocam,
de almas que se unem,
no abraço o laço,
na volúpia a pureza,
se coadunam, se fundem,
provocando sensações de vida plena,
fazendo-se do amor,
arte como flores de açucena, nos beirais das janelas.
Ondas coloridas da prece em enlevo,
e amor no mais alto relevo
da mútua entrega corpo e coração
em comunhão com o universo.
(Cassia Da Rovare)