SEMENTE DO AMOR

Essas mãos que te tocam

Aprenderam a suavidade,

A despertar-te a vontade

E o desejo que os sonhos evocam.

Este toque foi aprimorado

Na perfeição do teu corpo lasso,

Abrindo ao prazer todo o espaço

A ser, por mim, ocupado.

Teus caminhos foram descobertos,

A provocar reações de ardor;

Exercendo a doce arte do amor,

Recebo-te de braços abertos.

Gerando as ondas que te percorrem,

Descubro, de ti, cada uma vontade,

Movendo-te rumo ao que há de

Mais puro - e mil delícias acorrem.

Deixando que a paixão nos tome,

Toco-te a alma com meus dedos,

A descobrir os muitos segredos

Que abrigas, na volúpia que nos consome.

Sabes que te amo inteiramente,

No curso natural da mútua entrega,

Que, a plenitude do prazer, não nos nega,

Qual plantasse, do amor, a semente.

Obrigado, Maria Helena, pela linda interação.

Eu cantarei de amor tão fortemente,

com tal celeuma e com tamanhos brados...

E esta canção é mais que vida!

(Maria Helena Sleutjes)

Obrigado, Orquídea, pela belíssima interação.

Desse intenso amor

Esta semente germinará

E assim vou te amar

Tal qual uma flor a brotar

Exalando o perfume da minha pele

Inebriado os teus sentidos

E os teus desejos mais perdidos

Neste amor por fim, serão vividos...

(Orquídea azul)

Obrigado, Cassia, por tão bela interação.

Sementes plantadas,

pelas delicias de mãos que se tocam,

de almas que se unem,

no abraço o laço,

na volúpia a pureza,

se coadunam, se fundem,

provocando sensações de vida plena,

fazendo-se do amor,

arte como flores de açucena, nos beirais das janelas.

Ondas coloridas da prece em enlevo,

e amor no mais alto relevo

da mútua entrega corpo e coração

em comunhão com o universo.

(Cassia Da Rovare)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 10/10/2009
Reeditado em 10/10/2009
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