A CASINHA DA ALDEIA


A fumaça sobe, transparente e suave...
É estranho, ninguém tem a chave,
lobisomem? Hoje é noite de lua cheia...
E minha curiosodade cresce mais ainda,
ao olhar minha cabana, que está linda,
e está aberta, a casa mais bonita da aldeia...

Está aumentando as batidas do meu coração,
alguém acendeu, está aceso meu fogão,
da cabana, que fica sozinha e deserta...
Será que alguém, para aqui retornou?
E mais que certo, pois sonhando não estou,
olhando de longe, vejo que a porta está aberta.

Minha cabana, que nenhum vizinho tem,
mas hoje, lá dentro, estou vendo alguém,
parece que ouço, notas do meu violão...
Cabana, que no mato está sempre quieta,
que tem como único habitante, esse poeta,
hoje mostra alegria, com essa canção.

Feita de tábuas, pobrezinha e tão singela,
tornou se agora linda, pois vejo na janela,
um rosto, alguém apanhando uma flor...
Terno momento, de encanto e de magia,
veja na cabana, a casa da minha fantasia,
sorrindo pra mim, revejo o meu amor...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 08/10/2009
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