Amor sem nome, amor infinito
Ah, amor que me consome
Amor sem nome, amor infinito
Amor mata-me a fome
Que outrora me fez menino
Ah, amor que trago no peito
Que não tem mais jeito, estou acorrentado
Amor que se espalha no vento
Que eterniza o momento dos apaixonados
Ah, amor misterioso
Seu olhar tão carinhoso é demolidor
Amor que vive de sonhos
Que me fere pelos cantos, já nem sei quem sou
Ah, Amor que fala em silêncio
Dói não tê-lo no momento, é sangue que derramou
No universo eu fui precipício
E se o fim não é início, a minha poesia acabou.