Amor sem nome, amor infinito

Ah, amor que me consome

Amor sem nome, amor infinito

Amor mata-me a fome

Que outrora me fez menino

Ah, amor que trago no peito

Que não tem mais jeito, estou acorrentado

Amor que se espalha no vento

Que eterniza o momento dos apaixonados

Ah, amor misterioso

Seu olhar tão carinhoso é demolidor

Amor que vive de sonhos

Que me fere pelos cantos, já nem sei quem sou

Ah, Amor que fala em silêncio

Dói não tê-lo no momento, é sangue que derramou

No universo eu fui precipício

E se o fim não é início, a minha poesia acabou.

Nelson Rodrigues de Barros
Enviado por Nelson Rodrigues de Barros em 08/10/2009
Código do texto: T1854950