VOCÊ, MEU AMOR!
No escuro de mim,
onde escondo angústias e desatinos;
Onde tudo se perde e nada se mede;
Onde o medo se excede,
e em langor se converte;
Onde o pensar se revolve,
e de penumbra se envolve;
Um dia, bendito dia,
lá entrou a luz.
Diáfana, a princípio.
Indubitável, logo depois.
No escuro de mim,
entrou a luz da vida,
conhecida como a luz do amor.
e veio travestida em forma de mulher,
uma mulher formosa
que eu chamo de : "Você, meu amor!"