MARCAS QUE CULTIVEI
Quero escrever com meu corpo...
Marcas e cicatrizes que nele ganhei,
Serão traços escritos por mim,
Traços da minha dor, da minha solidão
E que fiquem em mim,
Traços do meu vazio,
Do meu grito em silêncio
Que ninguém ouviu.
Minha boca que tanto declarou amor,
Perdida ficou, calou-se...
As mãos que percorreram meu corpo com ternura,
Esqueceram-me por muitas noites frias.
Em poesia encontrei minha liberdade,
Com minhas mãos, busquei sentido
Para algo perdido, esquecido no tempo...
Encontrei minha alma, meu corpo,
Minha sede, meus desejos.
Com a poesia perdi o medo da palavra,
Do sentimento sufocado por mim,
No espasmo, no espanto
Que se revela a ele....
Que sou eu.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Quero escrever com meu corpo...
Marcas e cicatrizes que nele ganhei,
Serão traços escritos por mim,
Traços da minha dor, da minha solidão
E que fiquem em mim,
Traços do meu vazio,
Do meu grito em silêncio
Que ninguém ouviu.
Minha boca que tanto declarou amor,
Perdida ficou, calou-se...
As mãos que percorreram meu corpo com ternura,
Esqueceram-me por muitas noites frias.
Em poesia encontrei minha liberdade,
Com minhas mãos, busquei sentido
Para algo perdido, esquecido no tempo...
Encontrei minha alma, meu corpo,
Minha sede, meus desejos.
Com a poesia perdi o medo da palavra,
Do sentimento sufocado por mim,
No espasmo, no espanto
Que se revela a ele....
Que sou eu.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso