Era tu... que eu mirava o olhar,
Inocentemente o mundo sorria,
O coração então percebia,
E em plena harmonia
Cantava tais melodias...
E tu nem percebia...
Que da minh’alma,
Te sorria...
Feito o canto da cotovia,
Feito o vento ao tocar te.
Não pude! Mas a alma insistia,
Pensei...calar me,
Mas não calei!
A ti mirei meus olhos,
Profundamente...
Na esperança de tu sentir,
O meu amor fervente,
N’amplidão do momento
No doce aroma sentindo...
E a pele exalando.
E na variação do tempo...
O sol em louca orgia...se pos!
Deu lugar as estrelas e ao luar,
E aos poucos...tu se afastou,
Não quis meu amor delicado...
Nem saber dos sonhos encantado
A névoa tomou conta,
E tu sentiu...Meu calor,
Mas fora tarde...
Meu coração...ficou espatifado!