Devaneio Sublime
A noite estava calma.
Tentei dormir, nada !
Tu governavas minha insônia
E eu pensava em ti de forma alucinada...
Foi cedendo a madrugada,
A manhã surgindo numa linda alvorada,
Meus olhos vislumbravam o vazio
E eu só pensando em ti, mais nada !
O dia clareou tímido, frio...
O Sol despontava lento e imponente,
Meu corpo desejando teus toques sensuais
Ainda rebolava sequioso de ti em retalhos quentes.
Subitamente em plena luz do dia
Minhas pálpebras pesadas anunciavam um sono alentador...
Entreguei-me de corpo e alma a um devaneio sublime
E me pude perceber envolto e embriagado a uma cortina de fumaça
coberto de amor !
Despertei revigorado ao cair da tarde,
O sono havia me saciado os desejos...
Meu pensamento permanecia em ti
E meus devaneios sublimes ainda eram os mesmos !