Eternos diamantes

Eternos diamantes...

Sentir teu corpo colado ao meu

Poema de desejos, tu e eu

Sentir teu cheiro, teu corpo trigueiro

Doce sonho nos braços de Morfeu

Castatas de luz brilhantes

Invadem nossas chamas crepitantes

Ultrapassam nossos frágeis liames

Somos eternos diamantes

Chamas ardentes no momento presente

Brasas reviradas somos estrelas cadentes

Cometas errantes, no espaço flutuantes

Estrelas passadas, poeiras brilhantes

Sentir teu corpo colado ao meu

Roteiro de passeios aventureiros

Sentir teu cheiro, teu corpo trigueiro

Realidade pura, devassa, madura.

Castatas incessantes de prazer

Quero ler teu poema ao amanhecer

Sentir tua luz ao anoitecer

Sentir teu calor ao esmorecer

Chamas fogosas, insanas, melosas

Insistem em arder, carícias dengosas

Mãos sedentas, línguas gulosas

Somos almas ardentes em corpos carentes

Sentir teu corpo colado ao meu

Sinônio de delírios, ápice de delícias

Sentir teu cheiro, e você por inteiro

Brilhar em tua luz, você me conduz

Chamas ardentes, divinos amantes

Eternos diamantes...