Mãos
Dedilhando corpos
Nas redondilhas suaves
Da clave de sol maior
Vão compondo essa canção.

De sopros, arroubos, sussurros.
E arpejos celestiais...
 
Em cada nota
Uma alegria,
Subindo a uma oitava
Da mais divina poesia...

De sons uníssonos
Que invadem
E cravam as unhas
No sepulcral silencio
Que ecoa inutilmente...

Inventando a melodia
Etérea,
De um eterno dia
Em nossas almas.
Renascidas e afinadas
Para bailar ao vento.