Caminho do Mar
Fico tentando encontrar
Palavras prá expressar
O que sinto quanto te vejo.
Inútil ensejo: elas fogem pressurosas
Deixando lugar para que apenas a minha pele
Diga a tua pele, num abraçar sem fim;
-Fica comigo, aqui é teu abrigo
Deixa o meu cheiro, impregnar o teu cheiro.
Faz do teu Ser, teu riso, tuas lágrimas – toda você!
Um rio afluente, nem tão conseqüente. -Seja parte de mim.
Quando as palavras sobram, os sentimentos ocupam, com vantagem, o seu lugar.
Vale do Paraíba manhã de Quinta-Feira, Dezembro de 2008
João Bosco