AQUELE MOÇO DO MAR
 
Era uma tarde...
era uma tarde qualquer;
o céu estava nublado,
o pier estava vazio...
ou melhor... quase vazio...
aquela moça calada,
olhando para o infinito...
de cortar o coração.
Foi numa tarde tão linda
que aquele moço veio,
como quem chega do nada.
A moça então tão faceira,
que naquela tarde tão bela
caminhava na areia,
como encantadora sereia
a reinar por toda a praia.
Como num passe de mágica
o moço encantou a moça,
e a fez se apaixonar;
Foram dias tão intensos,
e aquela moça, então virgem,
se deu para o moço do mar.
Aquela doce donzela,
dona de encanto e candura,
de meiguice e ternura,
conheceu o que é amar.
Então, como veio, partiu,
e no silêncio que se fez,
fez-se lágrima rolar.
E o moço que encantou a moça,
se foi assim de repente
como o vento que vem do mar.
Restou para a moça tão triste,
em silêncio lá no pier,
só esperar... e sonhar...
 
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Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 05/10/2009
Reeditado em 05/10/2009
Código do texto: T1850106
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