DESCULPA…
A ti, a mais sublime entre as sublimes
DESCULPA…
(Poema de arrependimento por não te conseguir deixar de amar)
Ter passado uma noite em branco
Para saber o que te dizer neste poema
Porque para mim as noites por ti nunca terão fim
Porque vales a pena
Desculpa
Depois de várias paixões
Descobri por acaso que foste o meu primeiro amor
Quando via apenas em ti uma amiga
Que me dava de todo o mundo um sublime calor
Desculpa
Não há poder no universo que mande no coração
E o meu foi sem querer ao teu encontro
Qual carro na mais louca contra-mão…
Desculpa
Sei que Deus existe
Tal é irrefutável
Embora não acredite nele
Acreditarei sempre em ti
Pois tu és inevitável
Desculpa
Quando te escrevo
Faço como numa oração
Tu és parte dum belo em mim
Luz portentosa
Sublime bênção
Desculpa
Amo-te ao sabor
Das palavras que vão saindo da minha boca
Mas sobretudo da minha virtual pena
Batalha perdida no início
Amo-te com toda a minha alegria
Com toda a minha tristeza
Desculpa
Não creio
Que o imenso que sinto
Em ti algum dia irá uma divina semente fruir
Mas os sonhos
Meu amor
É algo que ninguém pode destruir
Por isso eu sonho com dias impossíveis
Com dias de paz
Dias de glória
Onde vivêssemos
Algo de único
Uma bela e nunca escrita história
Desculpa…