Luz dos Olhos
A cena: um sacrifício na ribalta;
Não havia a saída pra conter a maré;
A vida, um sacrário frio, sem fé,
fenecia numa saga sem volta.
Os teus sais... aguardara no meu Natal!...
Teu orgulho sádico deixou-me em peles,
Hoje sou um sabiá solto e reles;
Foste saliente como o vendaval!...
Corre doído o teu sabre na penumbra!
E na salmoura minh´alma obumbra;
...é o saldo de experiência tenaz.
Sacio da memória que se oblitera,
Vejo a salvação que dilacera,
Perdi a tua salva no rio fugaz!...
Ribeirão Preto, 26 de janeiro de 2003.
1h50 min.
A cena: um sacrifício na ribalta;
Não havia a saída pra conter a maré;
A vida, um sacrário frio, sem fé,
fenecia numa saga sem volta.
Os teus sais... aguardara no meu Natal!...
Teu orgulho sádico deixou-me em peles,
Hoje sou um sabiá solto e reles;
Foste saliente como o vendaval!...
Corre doído o teu sabre na penumbra!
E na salmoura minh´alma obumbra;
...é o saldo de experiência tenaz.
Sacio da memória que se oblitera,
Vejo a salvação que dilacera,
Perdi a tua salva no rio fugaz!...
Ribeirão Preto, 26 de janeiro de 2003.
1h50 min.