Dê-me seu amor
Dê-me sua mão, o corpo, a alma e todas suas lembranças,
olha os passos que dei, foram todos em sua direção,
vêm ser minha paz, meus sonhos, minha esperança,
embora louca, em você torno-me apenas emoção.
Dê-me espaço nessa vida sua já tão minha,
abra seus braços no aconchego do amor que trago,
vem, dê um passo nesse interminável caminho da vida,
na certeza que o mundo não passa das fronteiras do abraço.
Dê-me uma razão pra sonhar, uma ou tantas outras mais,
mostre-me de quantas cores é pintado seu céu,
leve-me ao inferno onde se mostrou um dia em amor voraz
e fala-me da chuva que desenha desejos nas vidraças.
Dê-me a vida, a sua, a minha ou mesmo a nossa, assim,
atrelada, no canto que entoam no quarto onde fizemos amor,
livra-me do tempo que corre levando o mar para longe da encosta,
e, deite-se nas ondas que amando pede cada vez mais seu calor.
09/06/2006