DEVORO-TE!
Esta tua feminilidade sempre me atiça...
E como surpreende a própria perfeição.
Como alucinado ao desejar teu desejo...
Degusto teus beijos, e aguço a paixão.
No abraço revelo-me, ó pecado natural!
Retrato da candura, do êxtase incontido.
Presente invejado, de um teor especial...
O teu meigo semblante, belo e definido.
Um sorriso que se vê, e algo insinuante...
Que me faz revolver no que me atenho.
Tuas curvas, teu jeito felino e constante...
Olhar delicado e fatal, prazer impulsivo.
Como a libido nos conforta ao interagir...
Conosco neste idílio, na paz e harmonia.
Sem controle se remete a nos perseguir...
Nossos sonhos investidos desta alegria.
Fato que nos motiva e, não repreende...
A ti e a mim, alvos da sutil doabilidade.
Inventiva realidade que fora concebida...
Instantâneo contato, alento em profusão.
Fortaleza que não se abate e fortalecida...
Encontra-se, motivada nesta abnegação.
Carinhos e carícias, reflexo deste tempo...
Que exorta a tua pele, teu corpo em flor!
A exclusiva adoração, no belo momento...
Devoro-te na mesma plenitude, com amor.
Pirapora/MG, 02 de outubro de 2009.