De amor, escreva do jeito que for
Poesias meladas, cheias de mesmice...
quem foi que disse que o amor não é escorregadio?
Ora pegajoso, ora macio...
Mas sempre de uma forma ou de outra,
igualmente sentido e descrito.
Mudam alguns advérbios, sujeitos,
mas tudo, na verdade, já foi dito.
Aumenta-se a extensão do poema,
intensifica-se sua fertilidade.
Quem foi que disse que para escrever o amor
é necessário coerência e densidade?
Ame e pronto!
Escreva e ponto.
O resto, é tudo falsidade...