NUAS
Ao me despir do inverno,
A minha pele de primavera
Delíra ao toque e
Deixa afagar a maciez
Na boca leve da brisa.
E já embriagada de cores se faz eterna
Soprando
Nos ouvidos do vento
Indizíveis rimas desta cantiga
Que transpira aromas
Enquanto soletra o seu nome/codinome: “Coração de Vidro”
E cria e recria os sentidos de cada frase
Como se nós
Fossemos os únicos
Que escutam a música
Agora que nos tornamos criaturas nuas.
www.luciahlopezprosaeverso.net
Ao me despir do inverno,
A minha pele de primavera
Delíra ao toque e
Deixa afagar a maciez
Na boca leve da brisa.
E já embriagada de cores se faz eterna
Soprando
Nos ouvidos do vento
Indizíveis rimas desta cantiga
Que transpira aromas
Enquanto soletra o seu nome/codinome: “Coração de Vidro”
E cria e recria os sentidos de cada frase
Como se nós
Fossemos os únicos
Que escutam a música
Agora que nos tornamos criaturas nuas.
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