A Caminho do Infinito

Eu navego nos teus olhos sem bússola nem mapa

seguindo o itinerário das estrelas suicidas...

Vôo às cegas no teu beijo, a caminho do infinito,

orientado pelo instinto que conduz os girassóis.

Eu levito no teu corpo, conspirando com os anjos,

quando vivo o fanatismo luminoso dos templários.

Há uma força indefensável que conduz os meus impulsos

e, sem peso nem volume, me liberta nos teus braços.

Eu vivo em ti. Eu morro em ti. Em ti eu ressuscito!