Recordações do passado
                      Quando o peito, acolhe o impossível... Difícil é...restituir-lhe a liberdade...
 
 
Um dia e já são tantos os dias?
Entraste na minha vida.
Já tinhas entrado nesse destino marcado,
Mas eu não sabia. Apenas talvez o pressentisse.
Admito hoje que tenha sido presságio.
E um dia de Abril, em plena primavera do meu coração.
Entraste em mim como revoada.
Bastou teus olhos vêr, tua voz ouvir.
 Teu coração bateu no meu, e nunca mais deixou de bater.
Como vou explicar a mim própria? Que nestes momentos.
Fica-se sem saber o que fazer.Mas , como lírios desfolhados,
Assim era esse coração, que nesse momento, desfolhava sem nada dizer.
Era um  seu sentimento que não sabia entender.
Nunca me ensinaste o que era amor? Nem tu o sabias fazer,
Mas sei, que no teu coração, igual afeição te deixava entontecer.
Não precisaste de me dizer o que era amor,?porque já era amor,
o que havia nos nossos corações que batiam a descompasso,
Sentia quando te via ou ouvia os teus passos e, o mesmo mo dizias
que te acontecia quando apressada subia as escadas do colégio
Havia esperança nos meus olhos de sonho,
ingenuidade que nunca se perdeu.
Mas que numa cisterna escura se precipitou quando te perdi .
Foste pra longe de mim e o tempo passou 
E as sendas da vida afastaram as nossas vidas
Nunca deixei de te querer
mesmo quando nos labirintos da vida
não encontramos a saída.
Mas a tua estrela vibrou sempre nos céus
E eu sabia que um dia entrarias na minha janela da ilusão.
Há bem pouco tempo zombaste deste encanto
que nunca morreu no meu coração.
Um dia perguntei aos céus porque chorava o vento dentro de mim?
Deixa? Nunca me deste um beijo de amor!
nesse tempo a gente não sabia o que era amor
Mas ,aqueles beijos trocados quando há pouco nos encontramos
chamou o passado e ainda os sinto na minha face.
,Escondiamos sem sabermos porquê esse sentimento que nos queimava.
E desde o dia em que partiste, esperei como castelã no alto das muralhas
Perguntei aos peregrinos novas de ti.
Teci de dia meu tapete que durante a noite desfazia
Porque prometia aos pretendentes aceitar sua corte;
Quando a tarefa acabasse, qual Penélope esperando Ulisses.
Os meus recados eram extraviados
Mas eu não era Penelope nem tu Ulisses. 
 E um dia…Apenas te vi, já nada havia a fazer
Mãos hábeis entraram no nosso destino e enredaram o seu caminho. 
Beijamo-nos agora como amigos
Hoje estamos distantes, prometemos nunca mais nos perdermos
Eu estou a cumprir tu esqueceste-te dessa promessa
Mas a vida tem desígnios e hoje vivemos num mar de tempestades e ansiedades
Mas guardo esse calor que ficou para sempre afagando a minha face.
Nunca recuperei a liberdade dessa devoção.
De T,ta
28~09~09
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 29/09/2009
Reeditado em 12/10/2009
Código do texto: T1837576
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