Temo que o tempo passe e que as lagrimas salguem em demasia
Ao ponto de a alegria ser sonho e a dor ser primazia,
Temo que o vento não mais perfume com flores de longe
E que as janelas fechadas sejam símbolos e mistérios,
Temo que o riso seja escárnio frouxo em bocas desdentadas,
Temo que o sol seja esquecido e na sombrear da noite não mais exista lua
Temo que a pureza d’alma, careça; do Inmetro: Certificação e aferição!
Temo receber noticias boas, pois, já me acostumei com o roncar do trovão; no estomago da fera!