A culpa é minha
Puxei a ponta da corda o nó desatou,
Olhei o horizonte, parece que foi ontem,
Mas o tempo passou. No tempo parei,
Não me desesperei, em busca do amor
Parece brincadeira de criança, das minhas
Andanças só saudade restou, a folha seca
O vento levou; de nada mais me lembro
Nem das mentiras que a vida apregou.
Nada mais interessa, não tenho pressa
Para no fim chegar, da estrada percorrida
Nem rastro no chão ficou; só o sangue
Jorrado da amargura e da dor.