A culpa é minha

Puxei a ponta da corda o nó desatou,

Olhei o horizonte, parece que foi ontem,

Mas o tempo passou. No tempo parei,

Não me desesperei, em busca do amor

Parece brincadeira de criança, das minhas

Andanças só saudade restou, a folha seca

O vento levou; de nada mais me lembro

Nem das mentiras que a vida apregou.

Nada mais interessa, não tenho pressa

Para no fim chegar, da estrada percorrida

Nem rastro no chão ficou; só o sangue

Jorrado da amargura e da dor.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 28/09/2009
Reeditado em 29/09/2009
Código do texto: T1836723
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