E QUANDO AMANHECER...
Hei! Onde foi que você se escondeu?
Eu sem o seu amor perco toda a noção
Fico como órfão perdido na escuridão
Onde quer que esteja estarei também
Sintonizado nas tuas ondas de irradiação
Em pensamento, sem paz e sem razão
Em aberto quando estiver longe ou perto
Uma noite triste está vindo me envolver
Não posso deixar que isso vá acontecer
Eu sem você vou vivendo sem motivação
Empresto-lhe toda a minha bela inspiração
E como posso esquecer a quem tanto amo?
É a você que na alegria ou na dor eu chamo
Resta-me acreditar e tentar adormecer
Crendo que em meus sonhos irei sentir
Que virá quando começar o amanhecer
E antes mesmo do orvalho vai aparecer
E vou sonhar que chegará de peito aberto
Com meu calor, amor o abrigarei no peito
Pois o brilho da nossa estrela foi lhe dizer
E a canção de ninar falou de meu querer
E quando você começar a pensar em mim
Que estou tão carente no imenso deserto
Emitirei poderosos raios cósmicos do bem
E para não se desesperar, estarei por perto
Imagine aquela estrela desiludida e triste
Sendo convencida a vencer e a ser otimista
Pois não pode ignorar o meu amor e o seu
E o doce chamego que em nós ainda insiste
Será quase impossível tirar você do coração
Não duvide da força de estar em comunhão
E eu creio que voltará a me fazer muito feliz
O que professas só enaltece a este aprendiz
E quando a lua e as estrelas forem se deitar
Lá numa galáxia distante da visão a se perder
Você e o seu calor virão de novo a me abrasar
E não há quem não queira viver este amanhecer...
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes