M E N I N A


Seus olhos refletem o riacho,
seus cabelos fazem um laço
que prendem o meu espírito.
 
Quero respirar seu corpo,
beber desse desejo suave
que sem permissão me invade.
 
Que não se atrevam a dizer
que és verão e eu inverno,
que sou errante peregrino.
 
Eu mudo as regras do jogo,
eu jogo os dados de novo,
eu faço o nosso destino.

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CONTINUAÇÃO 



Então me faço menino,

menina,
para que se cumpra a sina.

Lida em bolas de cristal,
cartas de tarô,búzios,
coisa e tal.

Me faço menino

para ser teu menino...
Afinal!  
 
Abraços fraternos poeta.
 Enviado por Euripedes Barbosa Ribeiro em 27/09/2009 21:33