Da perplexidade amorosa
Há muitos amores fatais:
O amor de gafanhotos
devora depois da posse...
O amor de abelha rainha
após a fecundação
elimina o companheiro...
Mas há animais fiéis:
a borboleta encortina
depois de fertilizada
a sua passagem estreita...
Sempre que uma arara morrer,
o seu par vai se atirar,
de um lugar bem alto,asas
coladas ao corpo,
pois não quer mais poder voar.
Quanto aos humanos,exemplos
iguais e multiplicados,
aos dos animais ocorrem...
Ao longo de minha vida,
soube de amores eternos.
E sei que todos buscamos
nossa metade perfeita.
Incansáveis,perseguimos
quem nos ame de verdade,
Às vezes nos confundimos,
somos amados apenas,
sem sabermos retribuir
e noutras,apaixonados,
precisamos desistir
pois o outro,nem nos percebe.
Devemos substituir,
então,por amor amigo,
companheirismo no abrigo,
toda paixão inalcançável
que em vão tentamos medir...
E nadamos nessas penas,
caídas do céu no chão.
Não voam e nem são água não
-remédio que não se bebe
mas alivia o coração...
27/06/06,para Júlia,depois de ouvir sua história.
Belo Horizonte,MG,Br
clevane@yahoo.com.br
Há muitos amores fatais:
O amor de gafanhotos
devora depois da posse...
O amor de abelha rainha
após a fecundação
elimina o companheiro...
Mas há animais fiéis:
a borboleta encortina
depois de fertilizada
a sua passagem estreita...
Sempre que uma arara morrer,
o seu par vai se atirar,
de um lugar bem alto,asas
coladas ao corpo,
pois não quer mais poder voar.
Quanto aos humanos,exemplos
iguais e multiplicados,
aos dos animais ocorrem...
Ao longo de minha vida,
soube de amores eternos.
E sei que todos buscamos
nossa metade perfeita.
Incansáveis,perseguimos
quem nos ame de verdade,
Às vezes nos confundimos,
somos amados apenas,
sem sabermos retribuir
e noutras,apaixonados,
precisamos desistir
pois o outro,nem nos percebe.
Devemos substituir,
então,por amor amigo,
companheirismo no abrigo,
toda paixão inalcançável
que em vão tentamos medir...
E nadamos nessas penas,
caídas do céu no chão.
Não voam e nem são água não
-remédio que não se bebe
mas alivia o coração...
27/06/06,para Júlia,depois de ouvir sua história.
Belo Horizonte,MG,Br
clevane@yahoo.com.br