Depois de Tudo, Nada!
Da quentura de uma noite
Ao frio latente
Dos toques, beijos e abraços
À desconfiança permanente
Do amor, rizadas e sussurros
À seriedade no nosso rosto
Das palavras de conforto
Ao silêncio por nós imposto
Estamos totalmente cegos
Se um dia embalados por toques tenros
No outro o que nos resta
É a angustia que cada um tem por dentro