O Canto do Sabiá

Levantei cedinho,

O sabiá sibilava uma sonata,

Era um canto tão lindo

Que deixou minha alma embriagada...

Embriagada de amor,

De sonhos não resolvidos...

Acalentei no peito uma esperança

E, em minha imaginação,

Vi meus lábios trêmulos sorrindo!

O Sol ainda frágil

Envolveu de calor a minha face,

E na tela de minha mente

Pude contemplar sereno

Uma alegria fugaz e persistente!

De repente uma chuva fina caiu

Destruindo o encanto do belo torpor,

E meu corpo inundado de amor

Que antes era quase nada,

Firme agora ressurgia para uma nova alvorada!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 26/09/2009
Código do texto: T1832860
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