O Canto do Sabiá
Levantei cedinho,
O sabiá sibilava uma sonata,
Era um canto tão lindo
Que deixou minha alma embriagada...
Embriagada de amor,
De sonhos não resolvidos...
Acalentei no peito uma esperança
E, em minha imaginação,
Vi meus lábios trêmulos sorrindo!
O Sol ainda frágil
Envolveu de calor a minha face,
E na tela de minha mente
Pude contemplar sereno
Uma alegria fugaz e persistente!
De repente uma chuva fina caiu
Destruindo o encanto do belo torpor,
E meu corpo inundado de amor
Que antes era quase nada,
Firme agora ressurgia para uma nova alvorada!