QUERO EU, QUANDO QUERERÁS TU?

A ti, a mais sublime entre as sublimes

QUERO EU, QUANDO QUERERÁS TU?

(poema de um amor impossível)

Num jogo de enganos

No qual tudo perco

E me sinto nu

Porque te entrego de bandeja

Todos os dias

Aquilo que sinto

Restos dum banquete de alma que sobeja

Através da via mais fácil

Mas para mim dolorosa

Em papeis virtuais da net

Embora alguém diga que esta é mais poderosa

Mas não para mim

Que te queria ter a três

Ou mais dimensões

Na pobreza do que sou

E nas milhões de coisas

Que tenho para te dar

Com apenas um sorriso

E um poema

Além de infinitos mundos

Pois esta é a minha estranha forma de estar

Longe de tudo

Mas bem dentro do conteúdo

Do que sentimos

E queremos sentir

Do que esperamos da vida

E aquilo que queremos viver

Nos ecos do porvir

Rascunhos de uma vida

Feita de incontáveis tentativas

Nas quais te encontrei

E te fiz imensas juras

Por tudo e por ti jurei

Pois estarei contigo

Seja onde for

E, desculpa…

Esta é apenas mais uma maneira tonta

De te mostrar

Todo o meu amor