Frustração I
Imerso a golpes fatais, ó infeliz!
Grafas marcas inócuas no cume
Não te incito, pois, falta-me lume
Enlouqueço, inquiro neste matiz.
Sou inebriante como flor-de-lis,
Mas inexisto em teu perfume;
Assim inexplicável se resume:
Notável inérveo gosto de anis.
Tolhido, inepto sem teu abraço,
- Meu coração indigno do teu laço,
Vivo como um infusório, sem luz.
A rosa implacável calou seu cântico,
No jardim impossível ser romântico,
Inervo-me ao cessar de tua luz!
Ribeirão Preto, 12 de fevereiro de 2002.
10h10 min.
Imerso a golpes fatais, ó infeliz!
Grafas marcas inócuas no cume
Não te incito, pois, falta-me lume
Enlouqueço, inquiro neste matiz.
Sou inebriante como flor-de-lis,
Mas inexisto em teu perfume;
Assim inexplicável se resume:
Notável inérveo gosto de anis.
Tolhido, inepto sem teu abraço,
- Meu coração indigno do teu laço,
Vivo como um infusório, sem luz.
A rosa implacável calou seu cântico,
No jardim impossível ser romântico,
Inervo-me ao cessar de tua luz!
Ribeirão Preto, 12 de fevereiro de 2002.
10h10 min.