VEREDA AFETUOSA
A distância se torna,
Uma extensa montanha,
Nesta minha jornada,
Quase sem fim e sem nada.
Estrada de uma inclinação,
Às vezes de caminhos ínvios,
No meio da lacuna sem ação,
Vivem as manchas da paixão.
Sentimento ardiloso e caviloso,
Caminho prazenteiro e lagarteiro,
Na gruta intransitável do amor.
Estrada de uma inclinação,
Onde perco o tempo sem voz,
E o meu coração ainda bate por ti.
Deixa um passado com marcas afáveis,
Dum imenso amor no meio da solidão.
Trilhas afetuosas viverão para sempre,
Na eternidade, virão tempos vindouros.
Eu sempre estarei a sonhar nas manhãs,
Sugando este pensamento na tua imagem,
Que deixa o meu cérebro em atividade,
Desvairado na tua grande posteridade.
Meu inesquecível amor,
Que surge nos meus olhos,
No relâmpago da noite,
Dentro da minha existência,
Estarás sempre nos meus pernoites.
1981
A distância se torna,
Uma extensa montanha,
Nesta minha jornada,
Quase sem fim e sem nada.
Estrada de uma inclinação,
Às vezes de caminhos ínvios,
No meio da lacuna sem ação,
Vivem as manchas da paixão.
Sentimento ardiloso e caviloso,
Caminho prazenteiro e lagarteiro,
Na gruta intransitável do amor.
Estrada de uma inclinação,
Onde perco o tempo sem voz,
E o meu coração ainda bate por ti.
Deixa um passado com marcas afáveis,
Dum imenso amor no meio da solidão.
Trilhas afetuosas viverão para sempre,
Na eternidade, virão tempos vindouros.
Eu sempre estarei a sonhar nas manhãs,
Sugando este pensamento na tua imagem,
Que deixa o meu cérebro em atividade,
Desvairado na tua grande posteridade.
Meu inesquecível amor,
Que surge nos meus olhos,
No relâmpago da noite,
Dentro da minha existência,
Estarás sempre nos meus pernoites.
1981