Ah! Se você soubesse como eu te amo!


 


Não finja que não me quer, 
O nosso amor nos veio por um sonho meu! 
És mulher!

A minha flor de primavera; 
E saiba que muí te amo! 

Não me faça charminho! 
Não se dê falando sozinha, 
Segure na minha mão 
E da outra o cálice; 
e prove do meu vinho. 

Não, não me faça cena! 
Atiçando-me dos teus beijos 
Pois, muito eu os desejo; 
E de encontro aos meus os conhece 
bem que não uso 
truque de cinema 

Volta aqui! 
E me ofereça depressa seu cálice. 
O sabor prazeroso do pecado 
E não me deixe aqui, 
logo hoje imaculado; 
sem o original. 

Somos um, somos amor! 
Somos nós dois e muito nos amamos 
Já basta! Pare de brincar! 
Voltemos rápido ao lençol branco 
a da nossa cama.


E como a uma gazela, 
Em passos de balé; 
vem voltando saltando em meus braços. 
Já me beijando... 
E na sua mão o cálice... Quase vazio...

E que beijo gostoso você 
me deu!
Tem gostinho de sexo, amor e mosto.
Que beijo demorado o foi! 
Uns dez minutos sem intervalo.


Depois disso ficamos alguns segundos
entre abraços e suspiros diante 
do espelho. 

Agora não quer mais saber em demorar.

Dizendo que a brincadeira 
já teve a sua hora.
A vejo se despindo do teu vestido 
bonito; vermelho.
E deitada me chama, me clama;
para amar...

Estamos nos amando, se amando... Amando! 
Com você me sussurrando que me ama que me ama, ama... 
E você me diz:

Ah! Se você soubesse como eu te amo!



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Claudemir Lima - 20/09/2009