O Vulto de uma Paixão
Em pálpebras fatigadas,
De outrora alegres e satisfeitas,
Habita um sentimento frágil,
Porém muito mais que verdadeiro.
Encanto e graça de um rosto esmero,
Em livre alma a ser amada,
Descansa em gestos omissos,
Um carinho, um afeto, um desejo.
Em longe sonho angelical,
Vê-se um feliz amor perfeito,
E na ideologia ofuscada,
Vislumbra-se um véu de ilusão.
O medo é um forte inimigo,
Que nos faz hesitar e sofrer,
E em flecha insana, desventurada,
Rouba-nos e machuca-nos a alegria de viver.
Por mais que as desventuras aconteçam,
Em voo célere de asas enamoradas,
Não haverá nada que me fará desistir,
De para ser ter a alma amada.