Consumação do Amor
Nós nos beijávamos apaixonadamente
Ao clarão do luar de prata,
Percebia-se o ritmo da noite em serenata
E nossos lábios tremiam emocionadamente.
Sentindo o viço de tua respiração ofegante,
Minhas mãos te ofertavam carinho...
Momento solene em que estávamos sozinhos
Numa atmosfera rubra do paraíso dos amantes.
Nossos olhos permutavam desejos e paixão
E nosso pulsar oscilava frenético e alucinado...
Era a magia no prazer do beijo consumado
Que enternecia nossos íntimos de intensa emoção.
Ao contato dos nossos corpos suados,
O amor brotava insano e livre de repente...
Na comunhão colossal de sentimentos envolventes,
Esse amor explodia atônito e desvairado.
O vento acariciava nossas faces com alegria,
As estrelas sorriam com o furor do instante presente...
Nossas mãos se apertavam uníssonas para sempre,
Sapientes de uma grande realidade e não de uma mera alegoria !