NÃO VÊS (QUE)?

A ti, a mais sublime entre as sublimes

NÃO VÊS (QUE)?

Que o meu lado negro

Se dissolve

Quando estás por perto

Que as estrelas

Ocuparam o espaço do meu olhar

Quando sinto

Que de mim te estás a recordar

Que as palavras sobem aos céus

Quando saem de ti

Recebendo assim eu carinhos teus

Que não te trocava

Por nada

Por nenhum outro lugar

Paris, Roma, Barcelona

E até mesmo Marte

Porque de mim

Sinto que fazes parte

Que a eternidade

Pode ser o caminho da imensidão

Quando estamos juntos

Mesmo separados

Retrato aos pedaços

Para a toda a posteridade

O puzzle que estou a montar

Onde tu és a peça principal

E que sem ti

Ele tem um espaço vazio fundamental

Não vês?

Que o amor

É uma língua nova

Que estou a aprender contigo

Com todo o fervor

Utilizando o alfabeto da ternura

No papel da tolerância

No qual escrevo até ao infinito

Que tu e só tu

É que tens importância

Não vês?