Primitivo
O orvalho molhara a relva
O homem rezara a novena
Só porque a fé preservava
Para o conforto da vida.
Destemida era a coragem
Daquele ser tão selvagem
Caminhando pela várzea
Que o rio corta bravamente.
Nada se fez tão igual nos dias
De carnaval
Opulentas fantasias
Colorindo a multidão cujo sonho ia mal.
Homens do campo na avenida
Cantavam e dançavam
A tristeza não se inventava
Tentava a felicidade
Na vivacidade de seus ancestrais.
Homens do campo
Onde andam
Que não os vejo mais?!